A Câmara de Comércio Exterior (Camex) não aumentou de zero para 15% a tarifa que incide sobre a importação do fertilizante nitrato de amônio, .
Segundo a Associação dos Misturadores de Adubo (Ama), o tema foi retirado da pauta a pedido da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), que era quem havia feito o pleito e defendia a alta na alíquota com o argumento de que ela fortaleceria a indústria doméstica em relação aos insumos importados.
Atualmente, não incide taxa sobre a importação do nitrato de amônio, que é um fertilizante usado em várias lavouras, a exemplo do café e da cana-de-açúcar. O Brasil possui um consumo anual de 1,5 milhão toneladas/ano e importa 85% do total usado nas lavouras daqui.
Sem o pleito na pauta da Camex, essa taxação, por hora, está descartada. Sempre bom lembrar: só taxar a importação não resolve o problema da baixa produção nacional de fertilizantes.