A Organização Marítima Internacional (IMO), agência da ONU responsável pela regulação do transporte marítimo, planeja em 2025 definir novas medidas para diminuir a emissão de CO2 na logística marítima. O objetivo faz parte do compromisso global de zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2050. No radar das empresas, está a possibilidade de uma taxação sobre emissões, o que gera incertezas e um aumento da cautela nas negociações de contratos futuros. Para o agronegócio brasileiro, o impacto potencial dessas mudanças é significativo, podendo aumentar o custo dos fretes marítimos e refletir no preço final de produtos exportados e importados, inclusive de alimentos.
Para o diretor de transição energética da Be8, Camilo Adas, a taxação deverá impactar toda a rede logística marítima. Ele também alerta para a possibilidade de os biocombustíveis brasileiros serem retirados de uma lista de biocombustíveis aceitos pela IMO para reduzir as emissões de gases devido à uma influência europeia na agência. Confira!