O programa Hora H do Agro deste sábado, 23, analisou os efeitos do fim do Marco Temporal das Terras Indígenas, que foi decidido pelo STF nesta semana. A tese do Marco Temporal dizia que só poderiam ser demarcadas como indígenas as áreas que esses povos ocupavam na data da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) afirma que agora, qualquer área do Brasil – seja urbana ou rural – poderá ser reivindicada por um indígena. No campo, agricultores de diversas cidades poderão perder as propriedades rurais. Já os prefeitos dizem que os municípios podem perder territórios para os índios e ter a economia impactada.
No encontro, a jornalista Kellen Severo também destacou a suspensão das exportações de combustíveis da Rússia e os efeitos no Brasil. Isso porque o país é o principal fornecedor de diesel do Brasil e o quarto de gasolina. Já na economia, uma pesquisa do Datafolha revelou que os eleitores do presidente Lula estão mais pessimistas com o rumo econômico do país.
No cenário internacional, também foi abordada a projeção feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de que a Índia é o país que mais vai crescer em 2023 e em 2024. Em relatório, a entidade internacional indicou uma projeção para o PIB indiano com crescimento de 6,3% e em 2024, uma elevação de 6%. Os dados chamam a atenção pois o PIB da Índia deverá ultrapassar o da China e de importantes economias, como dos EUA e Japão.